Fixar e manter ou manter e conservar: revisão dos principais métodos utilizados para a montagem das coleções botânicas.
Os espécimes de herbário não são apenas evidências físicas da ocorrência de uma espécie em um determinado tempo e lugar, mas também são fontes de recursos de metadados, DNA e informações científicas para uma ampla gama de áreas de pesquisa, bem como recursos multiculturais e que formam parte da história de um lugar. Desde a sua criação, por volta do século XVI, o princípio de herborização não mudou muito, embora existam variações e combinações do método original. Por diferentes razões, instituições e herbários decidem seguir um desses métodos para montar as suas coleções botânicas. No entanto, até então, essas abordagens não foram revisadas ou testadas, com relação à eficiência, estabilidade, reversibilidade e preservação do espécime em si e de seus potenciais. A palestra irá expor e abrir a discussão sobre os resultados encontrados, com base na revisão de quatro métodos principais. Esta pesquisa evidenciou resultados interessantes que podem auxiliar nas decisões e reconsiderações com relação às opções e práticas a serem adotadas na montagem das coleções botânicas.