O estresse nas plantas é responsável pela redução do desempenho dos vegetais em todo o mundo. A compreensão das mudanças estruturais, ultraestruturais e químicas permitem compreender esse fenômeno e planejar novas estratégias para minimizar seus danos. Os fatores estressantes podem ser bióticos, como fungos, bactérias, nematoides e vírus, e abióticos como luz, nutrientes, espécies reativas de oxigênio, salinidade, poluição e água. Nesse sentido, estudos estruturais utilizando diferentes técnicas em microscopia e microanálise são essenciais para entender o efeito do estresse biótico e abiótico. Atualmente, técnicas que utilizam diferentes propriedades das ondas elétron-magnéticas, possibilitam identificar os danos e as possíveis respostas de defesa das plantas que garantem a sua sobrevivência. Essa palestra abordará o papel do anatomista, que é o responsável por descrever os caracteres estruturais de resistência ou tolerância que possam favorecer na sobrevivência da planta sob estresse.